SIMULADO
Aquisição
à vista. A Bauducco, maior fabricante de panettones do país, está negociando a
compra de sua maior concorrente, a Visconti, subsidiária brasileira da italiana
Visagis. O negócio vem sendo mantido sob sigilo pelas duas empresas em razão da
proximidade do Natal. Seus controladores temem que o anúncio dessa união -
resultando numa espécie de AmBev dos panettones - melindre os varejistas.
(Cláudia Vassallo, na Exame, dez./99)
1-
As duas empresas de que fala o texto são:
a)
Bauducco e Visagis.
b)
Visconti e Visagis.
c)
AmBev e Bauducco.
d)
Bauducco e Visconti.
e)
Visagis e AmBev.
2-
A aproximação do Natal é a causa:
a)
da compra da Visconti.
b)
do sigilo do negócio.
c)
do negócio da Bauducco.
d)
do melindre dos varejistas.
e)
do anúncio da união.
3- Uma outra causa para
esse fato seria:
a)
a primeira colocação da Bauducco na fabricação de panettones.
b)
o fato de a Visconti ser uma multinacional.
c)
o fato de a AmBev entrar no mercado de panettones.
d)
o possível melindre dos varejistas.
e)
o fato de a Visconti ser concorrente da Bauducco.
4-
Por “aquisição à vista” entende-se, no texto:
a)
que a negociação é provável.
b)
que a negociação está distante, mas vai acontecer.
c)
que o pagamento da negociação será feito em uma única parcela.
d)
que a negociação dificilmente ocorrerá.
e)
que a negociação está próxima.
Um anjo dorme aqui; na aurora
apenas,
disse adeus ao brilhar das açucenas
em ter da vida alevantado o
véu.
- Rosa tocada do cruel granizo
Cedo
finou-se e no infantil sorriso
passou do
berço pra brincar no céu!
(Casimiro de Abreu, in
Primaveras)
5- O tema do texto é:
a) a inocência de uma criança.
b) o nascimento de uma criança.
c) o sofrimento pela morte de uma criança.
d) o apego do autor por uma certa criança.
e) a morte de uma criança.
6- Por “sem ter da vida alevantado o véu” entende-se:
a) sem ter nascido.
b) sem ter morrido cedo.
c) sem ter conhecido bem a vida.
d) sem viver misteriosamente.
e) sem poder relacionar-se com as outras pessoas.
7-
“Na aurora apenas” é o mesmo que:
a)
somente pela manhã.
b)
no limiar somente.
c)
apenas na alegria.
d)
só na tristeza.
e)
só no final.
Julgo
que os homens que fazem a política externa do Brasil, no Itamaraty, são
excessivamente pragmáticos. Tiveram sempre vida fácil, vêm da elite brasileira
e nunca participaram, eles próprios, em combates contra a ditadura, contra o
colonialismo. Obviamente não têm a sensibilidade de muitos outros países ou
diplomatas que conheço. (José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo, 21/10/96)
8-
Só não caracteriza os homens do Itamaraty:
a)
o pragmatismo.
b)
a falta de sensibilidade.
c)
a luta contra a ditadura.
d)
a tranquilidade da vida.
e)
as raízes na elite do Brasil.
9-
A palavra que não se liga semanticamente aos homens do Itamaraty é:
a)
participaram.
b)
tiveram.
c)
vêm.
d)
eles.
e)
conheço.
10-
Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do Itamaraty tivessem mais:
a)
inteligência.
b)
patriotismo.
c)
vivência
d)
coerência
e)
grandeza
11-
A oração iniciada por “obviamente” tem um claro valor de:
a)
consequência.
b)
causa.
c)
comparação.
d)
condição.
e)
tempo.
12- Só não pode ser inferido
do texto:
a)
nem todo diplomata é excessivamente pragmático.
b)
ter lutado contra o colonialismo é importante para a carreira de diplomata.
c)
Nem todo diplomata vem da elite brasileira.
d)
ter vida fácil é característica comum a todo tipo de diplomata.
e)
há diplomatas mais sensíveis que outros.
Toda
saudade é a presença da ausência de alguém, de algum lugar, de algo enfim.
Súbito o não toma forma de sim como se a escuridão se pusesse a luzir. Da
própria ausência de luz o clarão se produz, o sol na solidão. Toda saudade é um
capuz transparente que veda e ao mesmo tempo traz a visão do que não se pode
ver porque se deixou pra trás mas que se guardou no coração. (Gilberto Gil)
13-
Por “presença da ausência” pode-se entender:
a)
ausência difícil
b)
ausência amarga
c)
ausência sentida
d)
ausência indiferente
e)
ausência enriquecedora
14-
Para o autor, a saudade é algo:
a)
que leva ao desespero.
b)
que só se suporta com fé.
c)
que ninguém deseja.
d)
que transmite coisas boas.
e)
que ilude as pessoas.
15-
O texto se estrutura a partir de antíteses, ou seja, emprego de palavras ou
expressões de sentido contrário. O par de palavras ou expressões que não
apresentam no texto essa propriedade antitética é:
a)
presença / ausência
b)
não / sim
c)
ausência de luz / clarão
d)
sol / solidão
e)
que veda / traz a visão
16-
O que se guarda no coração é:
a)
a saudade
b)
o clarão
c)
o que se deixou para traz
d)
a visão
e)
o que não se pode ver
17-
Segundo o texto:
a)
sente-se saudade de pessoas, e não de coisas.
b)
as coisas ruins podem transformar-se em coisas boas.
c)
as coisas boas podem transformar-se em coisas ruins.
d)
a saudade, como um capuz, não nos permite ver com clareza a situação que
vivemos.
e)
a saudade, como um capuz, não nos deixa perceber coisas que ficaram em nosso
passado.
Senhor Superintendente,
Tendo sido designado por
Vossa Senhoria para apurar as denúncias de irregularidades ocorridas no
aeroporto de Marília, submeto à apreciação de Vossa Senhoria o relatório das
diligências que nesse sentido efetuei.
No dia 23 de julho de 1988,
dirigi-me ao senhor Raimundo Alves Correia, encarregado do aeroporto daquela
cidade, para que permitisse fosse interrogado o funcionário João Romão, acusado
de ter furtado uma máquina de escrever Olivetti n. 146.801, pertencente ao
patrimônio do aeroporto. O acusado relatou-nos que realmente havia levado a
máquina para casa na sexta-feira - 18 de março de 1988 - apenas para executar
alguma tarefa de caráter particular. Não a devolveu na segunda-feira, dia 21 de
março, porque faltou ao serviço por motivo de doença. Quando retornou ao
serviço dia 28 de março, devolveu a máquina. A doença do acusado está
comprovada pelo atestado que segue anexo ao presente relatório; a devolução da
máquina no dia 28 de março foi confirmada pelo senhor Raimundo Alves Correia.
Do exposto conclui-se que me
parece infundada a acusação. Não houve vontade de subtrair a máquina, mas
apenas negligência do acusado em levar para casa um bem público para executar
tarefa particular. Foi irresponsável. Não cometeu qualquer ato criminoso.
Não
me convence seja necessário impor-se a instauração de processo administrativo.
O funcionário deve ser repreendido pela negligência que cometeu. É o que me
cumpre levar ao conhecimento de Vossa Senhoria.
Aproveito a oportunidade para
apresentar-lhe protestos de minha distinta consideração.
São Paulo, 25 de julho de 1988.
Cláudio da Costa
18-
A finalidade principal do texto é:
a)
orientar o superior na tomada de uma decisão;
b)
documentar oficialmente um ato irregular;
c)
discutir um tema polêmico;
d)
fornecer dados para uma investigação;
e)
indicar funcionários passíveis de punição.
19-
As datas presentes no texto têm a finalidade textual de:
a)
mostrar a evolução dos acontecimentos;
b)
documentar os fatos citados;
c)
criar a falsa impressão de verdade;
d)
valorizar o trabalho do autor do relatório;
e)
facilitar a leitura do relatório.
20-
''Tendo sido designado por Vossa Senhoria...''; esta oração inicial do texto
tem valor:
a)
concessivo; b) temporal; c) conclusivo; d) causal; e) consecutivo.
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